sábado, 26 de fevereiro de 2011

Amebíase Extra-Intestinal

Os abscessos hepáticos amebianos são causados pelo mesmo agente que provoca a amebíase, uma infecção intestinal. A Entamoeba Hystolistica chega ao fígado pelo sangue, formando abscessos.
A transmissão quando há ingestão de cistos existentes em água e alimentos contaminados com fezes, uso de fezes humanas como fertilizantes e contato direto com pessoas contaminadas. A incidência de abscessos hepáticos amebianos é de cerca de 1 em cada 100.000 pessoas.
Sintomas:
febre, dor abdominal no quadrante superior direito (decorrente do fígado aumentado e sensível)
pode ser intensa, contínua e latente, desconforto geral, inquietação ou indisposição (mal-estar)
suores, calafrios
Tratamento:
O tratamento comumente usados para pacientes com abscessos hepáticos é a terapia antimicrobiana com metronidazol. Deve-se drenar o abscesso para ajudar a aliviar a dor abdominal associada ao abscesso. Deve-se medicar o paciente para eliminar a amebíase intestinal e prevenir a recorrência da doença.
Prognóstico:
Se não for tratado, o abscesso pode se romper e se disseminar a outros órgãos, podendo provocar a morte do paciente.
perda do apetite, perda de peso, diarréia, icterícia, dor articular (pode ocorrer) parte do grupo de risco.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Importância da História Natural da Doença no Diagnóstico Laboratorial


Todos os dias, as unidades de saúde recebem centenas de pessoas que procuram atendimento básico, e no decorrer desses atendimentos os profissionais de saúde se deparam com casos clínicos (HND) bastante semelhantes, com sinais e sintomas que chegam a ser idênticos. É neste tipo de situação que se fazem necessários a solicitação de exames laboratoriais para que se chegue a um diagnóstico preciso.
Na história natural da doença, serão comparados todos os fatos relatados pelo cliente (paciente) a fim de associar esses sinais e sintomas a possíveis diagnósticos, mas com a solicitação de exames laboratoriais para o diagnóstico correto.
Já para o diagnóstico laboratorial, a história natural da doença será também de fundamental importância, pois de acordo com a clinica do paciente, o parasitologista pode já associar a algo que leve àqueles sintomas, principalmente em infecções por microrganismos, tendo um caminho a seguir e tornando assim mais ágil e fácil o trabalho.
A interação entre diagnóstico laboratorial e história natural da doença é de fundamental importância, pois ambos resultados podem ser vistos e associados, dessa forma chegando a um resultado mais preciso do que é a patologia, e desta forma proporcionando uma melhora garantida para o paciente com o tratamento adequado.